quarta-feira, 29 de junho de 2011

Conto de Escola...

Finalmente terminei a análise do conto! Escrevi pra caramba e li umas três ou quatro vezes esse texto do Machado... agora espero ir bem na apresentação para a classe logo mais a noite. É bom ler Machado de Assis e perceber como ele questiona e tenta entender a alma humana e como as relações humanas interferem na essência e aparência. Ele constroi a narrativa fazendo uso de uma linguagem simples, mas ao mesmo tempo impactante; nesse conto especialmente, o uso de antítese e paradoxos fazem com que a história pulse... a inocência versus a corrupção, a consciência versus o desejo... questionamentos que nos perseguem desde a infância.
Se você ainda não leu, leia "Conto de Escola" de Machado de Assis.
Até!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aprender

Mais uma vez o I Ching tinha razão. Vejo as coisas acontecerem como ele previu... grandes coisas se desenrolando, muito aprendizado e muitas reflexões... a vida acontecendo.
O trabalho engrandece alma e esses últimos tempos tenho trabalhado bastante e estou adorando! É bom dormir depois de um dia cheio de muito trabalho! Quero muito crescer e entender cada vez mais e melhor a vida e as coisas boas que ela nos proporciona. Sei que ainda falta muito para eu chegar onde quero, mas sei que pode não estar tão longe de acontecer!
Quero aprender sobre bebidas, sobre comidas, aprender mais sobre vinhos, como servir etc. Tenho muito o que estudar...
Até.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fases

Ao nascer temos o nosso primeiro choque: o ar entrando pela primeira vez nos pulmões causa uma sensação tão estranhamente abrupta, que nos leva ao choro... e então começamos a viver nossa fase mais inocente... a nossa infância. E a nossa primeira grande viagem rumo ao desconhecido... até aprendermos a falar, andar, comer sozinhos, ir ao banheiro sozinhos... e por aí vai. A responsabilidade e preocupações não existem. E então, quando pela primeira vez experimentamos um certo nível de domínio de nós mesmos, levamos outro choque.
O segundo choque acontece na puberdade. O corpo começa a mudar, os hormônios nos confundem, a responsabilidade nos dá medo, mas as descobertas nos fascinam! É como um segundo nascimento, menos abrupto, mas tão intenso quanto o primeiro. Os amores, os humores começam a ter outros valores... e depois de alguns anos, nós já sabemos perceber certas sutilezas, evitar rompantes, esperar a hora certa, assumir responsabilidades até que experimentamos a maturidade e com ela, um nível mais elevado de domínio de nós mesmos... e vem o terceiro choque.
O terceiro choque vem quase como quem não quer nada, menos intenso e bem menos abrupto... a velhice. Nós já não temos mais pressa, a vida tem outro sentido e entendimento, é como juntar os prazeres da adolescência à responsabilidade da maturidade, com um gostinho de infância. Uma mistura de todas as fases... a plena consciência de que uma depende das experiências e realizações alcançadas nas fases anteriores, ou seja, sua velhice depende de como você soube usar a sua maturidade, que por sua vez depende de como você aproveitou a sua juventude, que vai depender de como você conheceu o mundo...
Eu, hoje aos 29 anos, vivo minha juventude. Mais madura, porém com muito a viver ainda pela frente até o próximo choque. Comecei a pensar sobre a velhice com mais frequencia nos últimos dias... talvez pelo contato e tudo mais. Conheci pessoas com quase 90 anos esse final de semana e vi que a vida depende de oportunidades sim, mas depende principalmente de como vivemos cada uma delas... eu quero estar bem na velhice, mesmo porque depois dela só a morte... sendo a morte o fim da vida, devemos "fechar com chave de ouro"!
Até lá sigo registrando meus pensamentos, devaneios, vivências, desejos e experiências por aqui... (ou até quando a internet existir).
Até a próxima!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Aos 123 anos de Fernando Pessoa...

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso".

(Fernando Pessoa)

Até a próxima!

Tempos difíceis...

Estou passando por momentos de inquietação... não sei mais o que fazer e já estou perdendo as esperanças de conseguir uma estabilidade financeira que me permita não passar mais por momentos como o de agora. Tá, sei que mais da metade da população sofre do mesmo mal e que não adianta me lamentar por ser mais uma que não consegue ganhar o suficiente para pagar as contas, mas saber disso também não me conforta e tão pouco muda a minha situação, portanto ao menos ao lamento eu me dou ao direito.
R$23,00 foi o valor que o Estado me pagou esse mês. É, esse é o valor que recebi no último dia 07... mas e o restante referente as aulas que dei? Por conta da burocracia do Estado, estou recebendo sempre com dois meses de atraso e, por ter pego atribuições em uma escola diferente da que eu estava, ainda corro o risco de demorar ainda mais para receber a partir do mês que vem. Estou trabalhando feito doida, dando aulas de manhã, a tarde e a noite, aceitando todas as aulas eventuais que posso e, ainda assim, vou ter que esperar para receber... qual o outro lugar que esse tipo de coisa acontece? Onde o trabalhador só recebe pelo trabalho mais de dois meses depois? As minhas contas estão vencendo e o meu pagamento não virá com juros e correção monetária, mas as faturas que chegam na minha casa sim.
Por que temos que ser tão dependentes desse sistema? Por que não consiguimos ganhar mais do que gastamos, mesmo gastando pouco? Ai, que caca! O pior é que isso reflete e afeta todos os aspectos da vida... vem o nervosismo, a preocupação e consequentemente o mal humor, a tristeza o desânimo... e se não conseguimos parar por aí, nos afundamos numa depressão que pode piorar ainda mais a situação.
Affe! Alguém tem uma boa ideia? Preciso pagar as minhas contas, preciso TABALHAR para ganhar mais GRANA, BUFUNFA, DINDIM, MONEY... bem que poderia ter sido eu a ganhadora da Sena... mas acho que o jeito é esperar a tempestade passar, a ventania levar esses tempos embora e torcer para o Sol voltar a brilhar...
Até.

domingo, 12 de junho de 2011

Meu vício...

Aquele que tem por vício a leitura, droga alucinógena das mais leves, acabará cada vez mais dependente dela. E o pior, passará para drogas mais pesadas, como a escrita. Nesta fase crítica, o leitor, agora escritor, tende a fugir regularmente da realidade e ter devaneios de que, assim como Deus, é criador de Universos inteiros.
(Jefferson Luiz Maleski)

Até...

A coruja e a sabedoria...

Texto original: http://www.iq.ufrj.br/index.php/descomplicando-a-quimica/328-a-coruja-e-a-sabedoria.html
Não é por acaso que a Coruja é tida como um símbolo de sabedoria em diversas culturas, pois ela pode ver o que os outros não conseguem: a essência da verdadeira sabedoria. Onde outros se iludem, a Coruja percebe com precisão o que realmente ali se encontra, já que é uma excelente conhecedora dos segredos da noite.

A coruja da filosofia é a Coruja de Minerva. Minerva é uma deusa romana e seu equivalente grego é Athena. Athena, a deusa grega da sabedoria, possuía uma Coruja de estimação que permanecia sempre em seu ombro e lhe revelava as verdades invisíveis. Essa Coruja tinha o poder de iluminar o lado obscuro da deusa, capacitando-a a perceber toda a verdade e não apenas aquela parcela da verdade que podia discernir sem seu auxílio. Em função disso a coruja ficou associada à deusa da Sabedoria. Eis a ave da deusa da Sabedoria e da Justiça: atenta coruja, cujo pescoço gira 360º, possuidora de olhos luminosos que, como Zeus, enxergam “O todo”. Devido a todos esses atributos, a Coruja simboliza também a Filosofia, os Professores e nossa proposta de Conhecimentos Sem Fronteiras: integrar todas as formas de conhecimento com o olhar para O Todo.

Uma outra característica que a associa com a sabedoria é a sua alta capacidade de ver no escuro, como se ela conseguisse ver o que os outros não vêem.

A coruja tem a capacidade de ver uma quantidade de luz 100 vezes a mais que o ser humano. Ela também tem uma ótima audição. A disposição de seus olhos permite uma ótima percepção do relevo e da distância. A coruja é capaz de piscar um olho e também girar a cabeça até três quartos da rotação total, para poder enxergar as coisas que estão ao seu lado. Assim como muitas aves, são animais muito fiéis ficando juntos até o fim da vida.

Em latim é Noctua, “ave da noite”. Noturna, relacionada com a lua, a coruja incorpora o oposto solar. Observem que Athena é irmã de Apollo (Sol). É símbolo da reflexão, do conhecimento racional aliado ao intuitivo que permite dominar as trevas. Apesar de haver uma forte associação desta ave à escuridão e a sentimentos tenebrosos, o que é natural a um ser noturno, o fato de ela ter sido (devido a suas específicas características) atribuída à deusa Athena também a tornou símbolo do conhecimento e da sabedoria para muitos povos.

Na introdução de sua obra Filosofia do Direito, o Filósofo alemão Georg Wilhelm Friedrich Hegel (1770-1830), escreve o seguinte:

Quando a filosofia pinta cinza sobre o grisalho, uma forma de vida já envelheceu e, com o cinza sobre cinza não se pode rejuvenescer, apenas reconhecer; A coruja de Minerva alça seu vôo

Magia
Presságios
Espaço e tempo.
A verdade emergira
Da luta silenciosa
Dissipando a ilusão?
Pássaro da Cura Sagrada.

Até a próxima!!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Enquanto isso, na sala dos professores...

Andam falando de amor... dia dos namorados, presentes, amores ou aventuras e tudo mais o que diz respeito ao assunto. Mas, de todos os casos e lamentações dos últimos dias, essa foi a melhor história que eu ouvi na sala dos professores: uma das professoras contou que, conversando com uma aluna, em um dado momento ela perguntou:
-Professora, você vai passar o dia dos namorados sem namorado?
-Vou.
-Que triste passar o dia dos namorados sem ter um namorado para abraçar!
- Triste por quê? Eu não passo o dia do índio com o índio e nem o dia da árvore abraçada com uma árvore... e nem por isso eu fico triste!
Ao terminar a última frase foi uma gargalhada geral... todos os professores começaram a rir, até mesmo quem não participava da conversa não teve como conter o riso. Eu achei ótima a resposta da professora, muito original, diga-se de passagem.
Quando eu era criança, morria de curiosidade para saber o que se passava na sala dos professores... hoje eu sei!

Até a próxima...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Indicação

A poesia emociona... mexe com os sentidos... toca uma parte de você que nada, nem você mesmo é capaz de tocar se não através da arte...

Em doses cavalares, ou mesmo homeopátias... essas poções curam qualquer amargura! Experimente!

Até a próxima...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Quereres - Chico e Caetano

Tem como não se emocionar?
Composição : Caetano Veloso

Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão

Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói

Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e é de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és

Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor

Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock?n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus

O quereres e o estares sempre a fim
Do que em ti é em mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente impessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há, e do que não há em mim

Até...

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